A Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil nasceu em 1993, fundada por representantes dos aposentados em uma reunião no Rio de Janeiro.
Seu idealizador e fundador, foi o colega Fernando Arthur Tollendal Pacheco, profundo conhecedor não só do Banco do Brasil como também da CASSI e da PREVI. Contando com o decisivo apoio de João Antonio Maia Filho, da AFAGO, a FAABB nasceu para somar e para lutar por todas as Associações.
Os aposentados eram órfãos de representação. Os Sindicatos de Bancários “dizem” representar, também, seus interesses, mas não é de todo verdade.
A propósito, existe no texto de anteprojeto da reforma sindical, no Artigo 24, uma sentença de morte a essa remota possibilidade de representação. Esse artigo propõe que, para votar e ser votado e ainda, para ter condições para investidura em cargos de direção sindical, o cidadão esteja em pleno exercício no Banco. Ora, isso equivale dizer que – se o aposentado não pode votar, nem ser votado, sua legitimidade acaba!
O aposentado não tem, oficialmente, representação. Hoje em dia, Sindicatos fazem de conta de que representam seus aposentados e pensionistas. Na prática, defendem seus próprios interesses e os interesses dos que estão na ativa cujos problemas, convenhamos, já são grandes demais.
Por outro lado, as Associações de Aposentados e Pensionistas estão se espalhando pelo país na tentativa de ajudar seus filiados na solução das dificuldades do dia a dia na relação com o ex-patrão, ou resolver questões quanto a CASSI ou a PREVI. Assim, ganham em quantidade, mas perdem em representatividade, pois, com raras exceções, as Associações, representam apenas os filiados de sua cidade ou, no máximo, de seu Estado. Assim, pequenas, com poucos sócios, com poucos recursos financeiros, estão limitadas para agir na defesa dos direitos de seus associados. A Federação surgiu, então, como a entidade de representação política e jurídica, reunindo a grande maioria das Associações existentes no país, tornando-se um órgão forte, representativo.
É a teoria dos feixes. Quebrar um graveto é simples… Quebrar um feixe de varas – muito difícil.